Canteiro da Horta do Shopping Eldorado: Foto divulgação - Eco reportagens - Camila Fróis - 25 de julho de 2013. |
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Horta no telhadoCanteir
Hortas Urbanas
Horta orgânica: uma revolução gentil e orgânica - ECO reportagens: Camila Fróis - 25 de julho de 2013 |
Em meio à megalópole de São Paulo, organizados em coletivos nascidos na web, os paulistanos estão ocupando os espaços públicos e semeando ideias para deixar a cidade menos cinzenta através das hortas urbanas. Elas são uma forma de se conhecer melhor a vizinhança, revitalizar o uso do espaço urbano e mudar a maneira de produzir comida. A ideia é facilitar o acesso a alimentos frescos e saudáveis, aumentar as áreas verdes nas metrópoles e diminuir o impacto do transporte de hortaliças, que hoje se baseia em um complexo mecanismo orquestrado de produção, transporte e distribuição. O conceito também já pegou em outros locais do mundo, como Havana, em Cuba, ou São Francisco, nos EUA.
A jornalista Cláudia Visoni é uma das principais representantes do coletivo de “Hortelões Urbanos” da cidade de São Paulo. Segundo ela, o grupo reúne na internet atualmente mais de 4.000 pessoas interessadas em trocar experiências de plantio doméstico de alimentos. A grande maioria já cultiva ervas, frutas e hortaliças no quintal, em jardins verticais, sistemas hidropônicos ou até mesmo em varandas de apartamentos. Além disso, eles pretendem inspirar os vizinhos a se envolverem no plantio voluntário de alimentos em áreas públicas. É o caso das hortas que têm se erguido informalmente e dado vida a terrenos baldios, beira de rios e praças da cidade, como na Vila Beatriz, na Vila Industrial, em Taboão da Serra, na Pompéia e até na Praça do Ciclista, em plena Avenida Paulista. Qualquer um pode por a mão na terra, plantar, colher e levar para casa o que cultivou gratuitamente. Para que essa realidade se espalhe, o Coletivo de Hortelões Urbanos da cidade de São Paulo entregou à Prefeitura de São Paulo uma carta com a reivindicação de que uma horta comunitária seja implementada em cada bairro, em cada escola, parque e nos postos de saúde.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Expedição Tapajós revela fauna ameaçada por hidrlétrica
Os cientistas da Amazônia estão numa corrida contra o tempo: conhecer as
espécies em seus habitats naturais antes que eles sejam transformados
pela chegada das hidrelétricas nos rios da região
No maravilhoso rio Tapajós, formado da confluência dos rios Juruena e
Teles Pires não é diferente. Ali está em processo de licenciamento a
usina de São Luiz do Tapajós, com capacidade de geração de cerca de 6,1
mil MW.
Entre os dias dias 19 de setembro e 9 de outubro, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou uma expedição bem nas corredeiras São Luiz do Tapajós, próximo a Itaituba, estado do Pará. Ali está o maior mosaico de unidades de conservação da Amazônia. A expedição fez o primeiro levantamento dos peixes e seus parasitas na região.
A diversidade da ictiofauna é incrível: foram capturadas e identificadas 160 espécies. Mas o total deve passar de 250 espécies já que muitas foram levadas para identificação posterior .
O fotógrafo da expedição Leonardo Milano e o ICMBIO gentilmente cederam estas fotos coletadas durante o trabalho dos pesquisadores. (ECO FAUNA E FLORA)
Entre os dias dias 19 de setembro e 9 de outubro, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou uma expedição bem nas corredeiras São Luiz do Tapajós, próximo a Itaituba, estado do Pará. Ali está o maior mosaico de unidades de conservação da Amazônia. A expedição fez o primeiro levantamento dos peixes e seus parasitas na região.
A diversidade da ictiofauna é incrível: foram capturadas e identificadas 160 espécies. Mas o total deve passar de 250 espécies já que muitas foram levadas para identificação posterior .
O fotógrafo da expedição Leonardo Milano e o ICMBIO gentilmente cederam estas fotos coletadas durante o trabalho dos pesquisadores. (ECO FAUNA E FLORA)

Desmatamento na Amazônia em Junho continua em alta
Desmatamento flagrado na Floresta Nacional de Jamanxin, em 2008. Foto: Leonardo F. Freitas/Flickr
Com poucas nuvens na Amazônia para atrapalhar a visualização do
satélite, os números de alertas de desmatamento em junho deram um salto
significativo. Tanto os dados referentes a corte raso e os de degradação
florestal subiram muito. O aumento do desmatamento no sul do estado do
Amazonas também chamou a atenção.No total, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon detectou 184 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em junho de 2013. Isso significa o desmate total de uma área de aproximadamente 18 mil e 400 campos de futebol, uma elevação de 437% em relação a junho de 2012, quando o desmatamento somou 34 quilômetros quadrados.
Os estados que mais desmataram foram o Pará, com 42% do desmate detectado em toda a Amazônia, e o Amazonas, com 32%, seguido de Mato Grosso (18%) e Rondônia (5%). Foi possível monitorar 88% do território em junho 2013, por causa das poucas nuvens.
Itaituba (PA), Lábrea (AM) e Apuí (AM) se destacam por terem sido os 3 municípios que mais desmataram em junho (veja tabela). Itaituba, cidade mais próxima onde serão construídas as hidrelétricas do Complexo do Tapajós, teve 46,7 km² desmatados. (Daniele Bragança e Rafael Ferreira - Eco notícias - 17 de julho de 2013).

quarta-feira, 17 de julho de 2013
Eleito o novo presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil
Escrito por CRB Comunicação Ligado . Publicado em Destaque
Por Rosinha
Martins e Monica Kondziolková |Religiosos e Religiosas reunidos na 23ª Assembleia Geral Eletiva da CRB elegeram na manhã desta quarta, 16, como presidente da Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil, Irmão Paulo Petry, da Congregação dos Irmãos de São João Batista de La Salle (Lassalistas). O primeiro irmão a ser presidente da CRB Nacional foi Irmão Claudino Falchetto que atuou de 1983 a 1989.

O novo presidente deixou uma mensagem
aos religiosos presentes em Assembleia e os convidou para que caminhem
conjuntamente com ele neste triênio 2013- 2016: “Que permaneçamos unidos
para defender os valores humanos e cristãos para que assim o senhor
permaneça conosco. Se caminharmos juntos, embora tenhamos pontos de
vista diferentes, maneiras diferentes de pensar, mas caminharmos juntos
como os discípulos de Emaús e deixarmos Jesus caminhar conosco,
continuaremos sendo testemunhas como as primeiras comunidades cristãs”,
concluiu.
Como se dá o processo de eleição de um presidente
O processo eletivo compreende a
indicação prévia de candidatos pelos associados da Conferência, a
consulta das possibilidades destes com seus superiores, e a votação
secreta por meio de urna eletrônica que durante a Assembleia.
O
Superior Provincial do recém-eleito e membro da diretoria cessante da
CRB, irmão Jardelino Menegat, relatou as suas impressões com a eleição
do seu confrade.
“Primeiro há uma consulta entre os
superiores maiores e houve uma indicação. Irmão Paulo foi consultado
pela CRB assim como ele me consultou como Provincial. Consultado o
conselho Provincial dos Lassalistas, nós achamos que podíamos dispô-lo
para essa função e a Assembleia votou nesse candidato com um percentual
muito alto, 92% dos votos. Portanto há confiança na pessoa dele e
esperamos que possamos corresponder ao que a Vida Religiosa espera”.
Resultado das urnas
Com
356 votantes, Irmão Paulo Petry foi eleito com 92,13% dos votos. Irmã
Gertrudes Salatte Beal teve 6,74% dos votos; Irmã Francinete Amorim,
0,84%, e Irmã Therezinha Remonatto, 0,28%.
O Fim da tarde em Bom Futuro - ((o))eco 16 de Julho de 2013

A 180 quilômetros da capital de Rondônia, a floresta é um emblemático caso de área que ficou anos e anos protegida apenas no papel. Dos 280 mil hectares de floresta da sua demarcação original, em 1988, 28% foram desmatados, em um processo de ocupação ilegal que foi se acentuando ao longo de duas décadas. Em 2009, a unidade tinha cerca de 65% da sua área reduzida, decorrente de muita discussão, conflitos, e da polêmica desafetação da unidade em troca da liberação da licença de instalação do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Leia mais em "Qual é o destino de Bom Futuro?"
terça-feira, 16 de julho de 2013
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE JMJ RIO 2013
11 de julho de 2013, uma data que tem motivos de
sobras para ser lembrada pelos Obidenses. Neste mesmo dia em poucas horas,
Óbidos que tem a característica de ser uma cidade tranquila, foi surpreendida
por um forte vento que assustou seus pacatos moradores, foram momentos de muita
tensão.
Depois da ventania, foi à vez de outra tempestade invadir
Óbidos, esta, porém, veio em missão de paz trazendo em sua bagagem, um
pouquinho da alegria que será vivida no Rio de Janeiro na Jornada Mundial da
Juventude.
No Bairro de São Francisco, os visitantes conheceram
o Projeto “Cultura pela Paz” onde ficaram maravilhados com a apresentação da
banda de música. No Cliper de Lourdes a pastoral da juventude mostrou como é
confeccionada as barquinhas que são usadas no círio de Sant’Ana.
Antes da partida dos missionários suíços, foi
celebrada uma missa, e após houve uma noite cultural onde foi à vez do grupo folclórico
canto dos guaribas encantar os turistas com o nosso envolvente Carimbó. Os jovens
suíços também mostraram um pouco da sua cultura através de uma dança típica.
A delegação Suíça viajou às 23h30min para Santarém,
onde continuaram sua jornada.
Pascom - Óbidos
Círio de Sant'Anna foi um espetáculo
Neste domingo (08) foi realizado na
cidade de Óbidos - Pará o círio fluvial, que abre oficialmente as
festividades de Senhora Sant´Ana. A procissão fluvial saiu da comunidade
do Curumu, distante de Óbidos cerca de 30 km, via terrestre e de barco,
cerca de uma hora.
Numa
tarde belíssima, o Círio Fluvial de Senhora Sant´Ana saiu da Vila do
Curumu, na Balsa D. Olga, por volta 17:30h e logo no inicio,
acompanhadas por poucas embarcações, todas devidamente enfeitadas para
homenagear Sant´Ana. A medida que ia se aproximando da cidade mais e
mais embarcações chegavam para acompanhar a padroeira dos obidenses e
quando chegou em Óbidos, dezenas de embarcações já faziam parte do
cortejo.
A balsa que carregava a Imagem da
padroeira estava enfeitada com replica da igrejas das paróquias que
fazem parte da Diocese de Óbidos e bonecos gigantes que representavam
pescadores e que faziam movimentos. A imagem de senhora Sant´Ana estava
coloca em um globo, suspensa por um guindaste, que também se
movimentava, fazendo movimentos verticais.

Por volta das 21:00 horas a Santa chegou
ao cais do porto onde um multidão de fieis a aguardavam com muita
expectativa, sendo recebida com fogos de artifício num belo espetáculo.
Os fogos estavam colocados nas Docas do Pará e no Barco Príncipe de
Óbidos, que iniciou com um longa cascata, que se prolongava por toda a
extensão do barco. As comunidades da Terra Firme e Várzea trouxeram
também as imagens dos seus padroeiros para recepcionar Senhora Sant´Ana.
Na chegada, a imagem de Sant´Ana foi
retirada do globo, por Dom Bernardo que a ergueu à população e depois
foi entregue ao Arcebispo de Belém, Dom Alberto Tavera, que a conduziu
até a berlinda, seguindo em procissão pelas ruas da cidade, recebendo
várias homenagens no percurso, até a Praça de Sant´Ana onde foi
realizada a missa campal.
A festividade de Senhora Sant Ana prosseguirá até o próximo dia 26, quando será realizada a festa de encerramento. Por João Canto

Precisamos caminhar, avançar na dimensão que é própria do Evangelho, afirma o secretário nacional da CRB, Fr. Moacyr Casagrande, ofmcap.
De 15 a 19
de julho é realizada a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB
Nacional) reunindo cerca de 600 religiosos e religiosas em Brasília, na
Escola Paroquial Santo Antônio, para a Assembleia Geral da entidade. Na
ocasião, será realizada a eleição da nova presidência que atuará de 2013
a 2016 em prol da Vida Religiosa do Brasil. Durante a Assembleia
biblistas, psicólogos, teólogos e missiólogos ajudarão no processo
eletivo com algumas reflexões sobre a Vida Religiosa. O Secretário
Nacional da CRB, biblista, membro da Equipe Bíblica da entidade, frei
Moacir Casagrande, OFMcap, ressalta a importância do tema e do lema da
Assembleia.
“Nós escolhemos este tema depois de uma
longa discussão entre todas as equipes de reflexão da CRB e também com
as Diretorias Regionais e chegamos à conclusão que há um desafio que
sempre volta. Não é a primeira vez que a identidade entra no tema de uma
Assembleia Geral Eletiva. A identidade da Vida Religiosa é um processo
que precisa ser trabalhado constantemente”. Em se tratando de uma
assembleia eletiva, frei Moacir explica que o tema quer despertar para a
consciência da missão da coordenação da Vida Religiosa no Brasil. “Nós
precisamos caminhar, avançar na dimensão que é própria do evangelho, que
é própria aos desafios que o mundo constantemente nos apresenta,
especialmente hoje, que há certo pessimismo em relação ao futuro, há uma
ideia de que tudo acaba amanhã ou hoje mesmo, e não é assim”.
Durante a Assembleia os religiosos terão
a oportunidade de refletir sobre “sinais que a Vida Religiosa não
reconheceu ao longo do caminho”, com base no lema. Nesta dimensão, a
insistência é pela humanização das relações. “O mundo caminha para uma
maquinização e nós queremos uma humanização que, não somente nós
queremos, mas que todos querem; estamos sendo substituídos pelas
máquinas e nos tornando absolutamente dependentes das máquinas e não
sabemos, com isso, ser humanos. Partimos para o relativismo, para o
mecanicismo e esquecemos que há uma dimensão que é anterior e será
posterior a essa e que essa dimensão passa”, enfatiza frei Moacir. O
secretário Nacional da CRB, frei Moacir Casagrande acredita que a Vida
Religiosa está vivendo desafios. “Um primeiro elemento é a inquietude.
Existe muita gente inquieta na Vida Religiosa em relação ao presente e
ao futuro. Outro aspecto é o questionamento em relação aos processos
formativos da Vida Consagrada, porque as pessoas, que entram para a Vida
Religiosa, vêm buscar outras dimensões e nós, às vezes as oferecemos,
outras vezes, não”.
JMJ
A missionária Luciane Facundes Ferreira, 30 anos, vai presenciar um
momento que poucos poderão ver. A macapaense vai participar da missa
fechada do Papa Francisco com bispos em 27 de julho na Catedral de São
Sebastião, um dos eventos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio
de Janeiro. Ela é uma dos milhares de peregrinos que seguirão do Ceará para a Jornada, de 23 a 28 de julho.
O convite para Luciane participar da missa chegou por e-mail no último dia 10. “Como chegou por e-mail, resolvi checar e liguei para a organização. Eles confirmaram o convite”, lembra. Para garantir a vaga, a missionária teve de enviar um questionário detalhado. Do Ceará, apenas Luciane e o seminarista Franco Michel Galdino, 24 anos, foram escolhidos para ocupar algumas das cadeiras vagas na celebração.
Luciene está em missão há dois anos em Fortaleza. “Fiquei surpresa. Estou vendo com grande alegria e responsabilidade. Alegria por estar unida à nossa Igreja e responsabilidade porque, de certa forma, estarei representando a Comunidade Shalom nesse momento”, conta.
A vigília com o papa Francisco também será realizada no dia 27 de julho. “Assim que terminar a missa, seguirei em peregrinação durante três horas com os outros”. Ela afirma que vai percorrer a pé 13 km até o Campus Fidei, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Preparação
Cerca de 2.000 jovens de Fortaleza devem participar da JMJ. As preparações dos grupos de peregrinos vão das dicas de viagem até os momentos de espiritualidade. “Nos reunimos frequentemente para prepará-los. O objetivo não é simplesmente um momento de lazer, estamos indo como peregrinos unidos com toda a Igreja. É importante prepará-los para viverem esse momento de fé”, diz.
A missionária já esteve em missões pelo interior do Ceará, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. Mesmo já tendo participado da Jornada Mundial da Juventude de 2011, em Madrid, para Luciane, o encontro de 2013 será especial. “Nós sabemos que o Brasil é o país mais católico do mundo, será uma festa muito bela”, afirma.
O convite para Luciane participar da missa chegou por e-mail no último dia 10. “Como chegou por e-mail, resolvi checar e liguei para a organização. Eles confirmaram o convite”, lembra. Para garantir a vaga, a missionária teve de enviar um questionário detalhado. Do Ceará, apenas Luciane e o seminarista Franco Michel Galdino, 24 anos, foram escolhidos para ocupar algumas das cadeiras vagas na celebração.
Luciene está em missão há dois anos em Fortaleza. “Fiquei surpresa. Estou vendo com grande alegria e responsabilidade. Alegria por estar unida à nossa Igreja e responsabilidade porque, de certa forma, estarei representando a Comunidade Shalom nesse momento”, conta.
saiba mais
Luciane e o grupo de 50 jovens viajam no dia 22 de julho para o Rio de
Janeiro. Além da ansiedade para a missa com o papa e os bispos, a
missionária aguarda com o grupo que coordena os atos centrais da JMJ,
como a chegada do papa e a via sacra em Copacabana. “O grande momento
para nós será a vigília”, afirma.A vigília com o papa Francisco também será realizada no dia 27 de julho. “Assim que terminar a missa, seguirei em peregrinação durante três horas com os outros”. Ela afirma que vai percorrer a pé 13 km até o Campus Fidei, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Preparação
Cerca de 2.000 jovens de Fortaleza devem participar da JMJ. As preparações dos grupos de peregrinos vão das dicas de viagem até os momentos de espiritualidade. “Nos reunimos frequentemente para prepará-los. O objetivo não é simplesmente um momento de lazer, estamos indo como peregrinos unidos com toda a Igreja. É importante prepará-los para viverem esse momento de fé”, diz.
A missionária já esteve em missões pelo interior do Ceará, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. Mesmo já tendo participado da Jornada Mundial da Juventude de 2011, em Madrid, para Luciane, o encontro de 2013 será especial. “Nós sabemos que o Brasil é o país mais católico do mundo, será uma festa muito bela”, afirma.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Mataram mais um irmão
Por conta do assassinato de um líder
indígena da aldeia Ororubá, no interior do Pará, o bispo de Marabá, dom
Vital Corbelini e o Cimi divulgaram uma nota na manhã desta sexta-feira,
12 de julho. No texto, questionam "Quantas vidas ainda terão de
sucumbir à saga dos invasores, para que os órgãos competentes tenham boa
vontade de resolver o problema? E quem vai reparar essa perda que a
família da vitima e a comunidade Atikum está sofrendo, com o bárbaro
assassinato de um dos seus membros?".
A Diocese de Marabá manifesta a indignação frente ao assassinato da liderança Atikum da aldeia Ororubá no Sul do Pará. Nós pedimos ao Senhor a justiça que se realize pelas pessoas humanas. Nós não podemos permanecer acomodados diante da situação que os povos indígenas estão vivendo e muitas vezes sofrem assassinatos. As suas terras são invadidas com derramamento de sangue.
Dom Vital Corbellini
Bispo Diocesano de Marabá – PA
Conselho Indigenista Missionário - Equipe de Marabá
A seguir, a íntegra do texto:
Diocese de Marabá – CIMI -PA
LIDERANÇA ATIKUM DA ALDEIA ORORUBÁ É ASSASSINADO POR INVASORES DO SEU TERRITÓRIO
A Diocese de Marabá manifesta a indignação frente ao assassinato da liderança Atikum da aldeia Ororubá no Sul do Pará. Nós pedimos ao Senhor a justiça que se realize pelas pessoas humanas. Nós não podemos permanecer acomodados diante da situação que os povos indígenas estão vivendo e muitas vezes sofrem assassinatos. As suas terras são invadidas com derramamento de sangue.
Wilson Ambrósio da Silva era um dos
representantes do Povo Atikum do município de Itupiranga (PA). Ele
integrava a comitiva indígena do estado que esteve em Brasília no dia 19
de abril passado para somar força às mobilizações do Abril Indígena e
denunciar a ocorrência de invasão e ilícito ambiental na área ocupada
por suas famílias, dentro de um Projeto de Assentamento para Reforma
Agrária, do Incra, na região.
Os índios chegaram a protocolar um
documento junto aos representantes da Procuradoria Geral da República,
por ocasião da realização de uma audiência pública na sede do órgão,
denunciando toda a situação vivenciada pela comunidade e pedindo ajuda
urgente, pois o clima entre indígenas e invasores, já estava tenso.
Em Marabá, as lideranças Atikum
encaminharam novamente o mesmo ofício, via email, para a Funai e para um
representante do Incra, em Brasilia. Participaram também de uma
audiência com o MPF, na cidade de Marabá, para tratar da questão, sem
que quase nada fosse feito para agilizar a retirada dos invasores da
área.
Depois de um ano entre idas e vindas das
lideranças Atikum à Funai, ao Incra, à Policia Federal e ao MPF em
Marabá, cobrando providências e agilidade no processo de retirada dos
invasores da área, no dia 09 de Julho de 2013, o que era temido pela
comunidade e o que vinha sendo denunciado já há algum tempo aconteceu
na aldeia Ororubá.
O indígena Wilson Ambrósio da Silva, de
43 anos, foi encontrado morto por volta das 16 h, com dois tiros no
corpo, sendo um na cabeça e outro no tórax. Foram membros do seu grupo
que o encontraram na reserva ocupada por famílias indígenas.
Segundo a comunidade, ele havia saído
pela manhã para a serra (área disputada pelos invasores e o indígenas),
para olhar o gado da comunidade que estava pastando naquele local e, não
voltou mais.
Os indígenas acusam a família do
principal invasor da área, conhecido como “Bil”, de ter praticado o
crime. Já fazia 11 meses que a área cedida pelo Incra às famílias Atikum
havia sido invadida pelo grupo desse sujeito que de uma hora pra outra
chegou na região dizendo que o próprio Incra em Marabá o havia assentado
na área.
Segundo o documento que foi entregue ao
MPF, em Brasília, os indígenas dizem que “todas as atas das reuniões que
foram feitas tanto na FUNAI, no INCRA quanto no MPF em Marabá, através
de visitas, apontam uma resolução aparentemente simples para resolver o
nosso caso (por favor, solicite esses documentos à FUNAI, ao INCRA e ao
MPF em Marabá), mas até o momento o que estamos vendo e sentindo é que
estamos sendo enrolados e enganados com falsas promessas. Enquanto isso,
a única área de floresta na região está sendo devastada pelos
invasores, com enormes prejuízos para a nossa comunidade. O INCRA, por
outro lado, é sabedor de que nos fez essa doação há dez anos e os demais
órgãos citados nesse documento também são sabedores de que fizemos
desta área uma reserva ambiental e cultural para as futuras gerações do
nosso povo e o mínimo de qualidade de vida para todos. E agora, nos
deparamos com a atitude do próprio INCRA que diz ter assentado outras
famílias não índias na área, sem nos consultar, desrespeitando acordos
feitos anteriormente entre a FUNAI e órgão agrário”.
E finalizavam o documento entregue ao
MPF, à Funai e ao Incra, em Brasília, pedindo, uma intervenção do MPF no
caso e outras ações, tais como “que o INCRA retire imediatamente os
invasores da área, antes que eles destruam toda a cobertura florestal da
serra, causando-nos ainda mais danos; cobre da FUNAI a regularização
das áreas cedidas pelo INCRA e solicite do MPF em Marabá um
acompanhamento mais incisivo do caso”.
Porém, o que ocorreu mesmo foi aquilo
que já vinha sendo alertado pelos índios às autoridades da região há
algum tempo. Ou seja, o assassinato de um dos membros da comunidade
Atikum da Aldeia Ororubá na luta pela terra, o que deixou um povo todo
abalado, com medo e entristecido.
Segundo informações dos próprios
indígenas, a Funai e a Policia Federal já estão na área apurando o caso,
mas a comunidade está questionando quem agora vai resolver o caso da
invasão da terra das 18 famílias indígenas que dependem deste pedaço de
chão para sobreviver? Quantas vidas ainda terão de sucumbir à saga dos
invasores, para que os órgãos competentes tenham boa vontade de resolver
o problema? E quem vai reparar essa perda que a família da vitima e a
comunidade Atikum está sofrendo, com o bárbaro assassinato de um dos
seus membros?
Esperamos que a justiça seja feita, que
este assassinato de mais uma liderança indígena no Brasil não fique
impune, que os responsáveis sejam presos e processados e que os
invasores da área da comunidade Atikum da Aldeia Ororubá sejam retirados
imediatamente do território do povo.
O Senhor Jesus nos ajude a viver o amor a Deus e ao próximo.
O Senhor Jesus nos ajude a viver o amor a Deus e ao próximo.
Marabá (PA), 10 de julho de 2013.
Dom Vital Corbellini
Bispo Diocesano de Marabá – PA
Conselho Indigenista Missionário - Equipe de Marabá
terça-feira, 9 de julho de 2013
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