sábado, 16 de fevereiro de 2013


INFORMATIVO AO POVO DE JURUTI VELHO

Durante reunião dos Conselheiros Comunitários, Diretores, Assessores e Coordenadores de Comunidades na manhã desta terça-feira, dia 05 de fevereiro, no barracão Jamachi, sede da ACORJUVE, aconteceu o mais novo absurdo durante o processo eleitoral de nossa Associação, conduzido por seu atual Diretor Administrativo e sua respectiva Comissão Eleitoral.
Foi reproduzida umagravação de som, pelo Diretor Administrativo, a todas as pessoas presentes na reunião, contendo a voz da Irmã Brunhilde, principal representante das Irmãs Franciscanas de Maristella em Juruti Velho.    
A gravação foi feita de maneira escondida durante uma conversa promovida pela Comissão pro chapa 2 e pelas Irmãs Franciscanas, alguns dias antes no Centro Tabor, com a intenção de dialogar  sobre o processo eleitoral e chegar a um entendimento entre representantes das duas chapas.
Nessa conversa,sem que nenhuma das pessoas presentes fosse avisada, Gerdeonor, por meio de seu mais novo ajudante,o técnico agrícola, Augustinho, gravou em um aparelho escondido as falas e comentários de todos.
No pequeno trecho de áudio dessa conversa, reproduzido publicamente na reunião desta terça-feira no barracão Jamachi, ouviu-se momento em que Irmã Brunilde faz críticas sérias ao modo como Gerdeonor exerce sua influência sobre os membros do Conselho.
O diretor administrativo da Associação, ao reproduzir apenas esse pequeno trecho da conversa, tinha a intenção de jogar os membros do Conselho contra as Irmãs Franciscanas de Maristela, mais especificamente contra Irmã Brunilde, tentando também desacreditar a Chapa 2, apoiada abertamente por elas. Gerdeonoragiu de maneirasuja e desleal.
Fomos acusados de impedir o pagamento do cartão Acorjuve, coisa que jamais falamos em qualquer reunião nas comunidades.
Repudiamos ainda mais a resposta elaborada pelo nosso assessor jurídico, para as nossas lideranças: Miguel Santarém, Claudionor Pereira (Berão), José Maria de Souza e Sebastião Serique, que enviaram documento à Comissão eleitoral, solicitando mudanças no Regimento Eleitoralpara dar espaço a tão necessária democracia, compromisso que a ACORJUVE tem, constando em seu Estatuto Social. Não é possível falar em processo regular, limpo e com respeito às leis, quando o diretor, candidato a reeleição, não se afasta do cargo, realizando atos de campanha usando da estrutura existente na Associação, gerando o desequilíbrio entre os competidores.
Essas ofensas e profunda ingratidão não pode ficar impune e sem reposta.
No próximo dia 15 de fevereiro, devemos nos manifestarde forma responsávelcontra esses atos covardes de quem luta desesperadamente para não perder o poder, e usa de artifícios sujos e mesquinhos para tentar sujar o nome das principaislideranças de nossa comunidade.
As coisas já passaram dos limites e é hora de dar um basta: o valor mais importante que a coragem é a honestidade!
LUTEMOS PARA QUE:
A ELEIÇÃO SEJA LIVRE!
O VOTO SEJA SECRETO!
E A ASSOCIAÇÃO SEJA NOSSA!
DE VERDADE!

Assinado:
Mulheres e Homens de Juruti Velho em Defesa de sua História

Gleice Coelho de Souza

Cleverson Mafra

Salim dos Santos Souza

Reinaldo Pereira

José Pimentel dos Santos Filho
                                                          
Lidiane Gomes dos Santos

Valcinete Garcia

Miguel Santarém

Sebastião Serique

Claudionor Pereira

José Maria Souza

Elivaldo Gomes dos Santos


 


    

Nota de repúdio
Nós, irmãs Franciscanas de Maristella, da Região Estrela da Amazônia, dirigimo-nos à diretoria da  ACORJUVE, na pessoa do sr. Gerdenor, repudiando a atitude irresponsável e desrespeitosa para com as nossas Irmãs Franciscana de Maristella, residente em Juruti  Velho. Entre as atitudes desrespeitosas,  está a divulgação de uma fala de nossa Irmã Brunhildes, gravada  em um aparelho, escondido criminosamente pelo técnico  agrícola Augustinho e divulgada a todas as pessoas presentes na reunião, no barracão Jamachi no dia 05 de fevereiro passado, com a  intenção de jogar os membros do Conselho da ACORJUVE contra as Irmãs Franciscanas de Maristella, mais precisamente, contra Irmã Brunhildes.
            Sr. Gerdeonor, você agiu de maneira suja e desleal, com a pessoa  de Irmã Brunhildes e com a Instituição  religiosa que mais lhe ajudaram a crescer  em todas as dimensões de sua vida e da vida da ACORJUVE, acreditando que você seria uma pessoa íntegra, um líder leal, honesto e democrático.
            Portanto, nesta nota, pedimos que você possa ter a capacidade de reparar, publicamente, todos os atos desrespeitosos para com nossas irmãs e a nossa Congregação, pois elas caminharam convosco e caminharão com todos os que agirem de uma forma transparente, democrática e honesta, pois essas atitudes são atitudes cristãs.
                                               Santarém-PA, 12 de fevereiro de 2013